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BLOG DE MARILIA MAIA

24 de mai. de 2011

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Desde os anos 90, presenciamos uma forte corrente minimalista no design. A célebre frase “Less is More” virou hino uníssono entre designers, estilistas e todos diretamente ligados à estética. A busca da forma mais pura, livre de excessos, permeou todos os campos de conhecimento e comportamento do homem. O estilo italiano e escandinavo tornou-se referência no mobiliário e as proporções tornaram-se mais baixas e longas; os puxadores somem para aparecer mais a superfície e o primoroso acabamento. Este estilo perde o vínculo como modernismo e passa a ser chamado de contemporâneo (o seu significado literal é “do mesmo tempo”), afinal, ainda o estamos vivendo.

O mundo, porém, se cansou de tamanho rigor, por isso o design contemporâneo começou a flertar com outros elementos. Houve então uma cisão na unanimidade pura das formas e duas vertentes foram criadas. A primeira tornou-se mais conservadora e continuou a sua busca purista. A segunda permitiu-se explorar o excesso em primeiro plano, atendo-se ao contraste de técnicas e à simbologia do luxo, abrindo suas portas ao decorativismo.

Hoje o mundo contemporâneo se volta a uma realidade: estamos nos distanciando cada vez mais da nossa natureza, ou seja, a própria natureza. E diferente dos ativistas ecológicos, inúmeros designers começaram a refletir e a criar peças que nos trazem este questionamento. Surgem inúmeros produtos que vão utilizar uma ‘natureza’ ora idealizada, ora simplificada, mas sempre para trazer um alento à sintetização de nossa sociedade. Surgem e tomam a cena trabalhos como o do escritório Francês de design gráfico Atelier LZC e suas inúmeras ilustrações com inspiração na natureza, e principalmente, quem se tornou um dos grandes influenciadores deste novo estilo contemporâneo, o designer holandês Tord Boontje com seu trabalho essencialmente orgânico, mas com produção industrial e um resultado de fantasias naturais. Tord criou uma estética que hoje influencia vários outros designers. Seu trabalho mostra sobreposições de materiais recortados, perfurados, estampados em formatos de flores, insetos e animais.

Este estilo denominou-se novo naturalismo. Trata-se de “novo” porque o naturalismo é na verdade uma teoria metafísica que defende que todos os fenômenos podem ser explicados mecanicamente em termos de causas e leis naturais. Esta teoria opõe-se ao sobrenaturalismo e vê o universo como uma máquina ou organismo. Na literatura, o estilo Naturalismo é uma espécie de prolongamento do Realismo, assim, ele assume quase todos os princípios do Realismo, tais como o predomínio da objetividade, da observação, da busca pela verossimilhança, mas acrescenta o seu traço particular - uma visão cientificista da existência. 
No âmbito do design, o Naturalismo será mostrado de várias formas e surgem como um boom objetos zoomorfos, decorações com motivos florais e texturas animais. Há até um flerte com o Art Noveau , movimento que também valorizava o orgânico e a natureza, mas revisitado para uma estética urbana. Diante destas inspirações, surgem estampas como se fossem jogos de silhueta de representações de animais, flores e folhas.

Além do vegetal e do animal, o mineral tem grande força nesta nova tendência e empresta suas cores e brilhos para os novos matizes que colorem os objetos e a casa. Surgem tons sóbrios como o concreto e o cobre como base e abrem espaço para tons minerais como oCytrino , o Ametista Violáceo e o Azul Petróleo . Estas últimas cores aparecem ora misturadas entre si, ora compondo com o concreto, o cobre ou o branco. Como o tema gira em torno da natureza, mas de uma forma extremamente atual, representações de madeiras com muitos veios se tornam importantes. Desta forma, o acabamento em BP tabaco virá com veios mais desenhados, o Carvalho ganhará mais força e aparecerá uma nova lâmina com tons amendoados que denominamos de Avelã.

Para os revestimentos, teremos a novidade dos tecidos Knit, com trama especial resistente às unhas dos bichos de estimação, afinal queremos a natureza perto. E os tecidosMetallic em cobre e prata que darão brilhos sofisticados a poltronas e cadeiras. Tampos de pedra e resinas com textura de concreto também serão propostas para produtos pequenos e complementares em clima de “cool concrete”.

Todo esse imaginário e representações aplicados em ambientes de proporções urbanas com brilhos e texturas contrastantes, e a riqueza de referências naturais, formam um estilo de muita personalidade e atualizam o conceito do viver contemporâneo. O ser humano cria uma hipernatura sintética, ao mesmo tempo em que traz e reproduz a natureza propriamente dita em suas casas.

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